ADRIANA IWATA & KARINA LUPETTI: HISTÓRIA DO VIDRO EM MANGÁ - CeRTEV

Histórias de vidro em quadrinhos: utilizando os quadrinhos para a divulgação científica - CeRTEV 

Aqui, a proposta é presentar o artigo publicado pela  Adriana Iwata & Karina Lupetti HISTÓRIAS DE VIDRO EM QUADRINHOS: O ENSINO E A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DE CONCEITOS SOBRE O VIDRO pela Revista eletrônica Ludus Scientiae.

Adriana Iwata & Karina Lupetti no artigo HISTÓRIAS DE VIDRO EM QUADRINHOS: O ENSINO E A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DE CONCEITOS SOBRE O VIDRO destacam que "Iniciativas em divulgação científica são importantes para informar ao público em geral sobre a ciência e seu papel na sociedade. Um dos objetivos da divulgação científica é despertar o interesse e a motivação do público sobre assuntos científicos por meio do lúdico, aliando entretenimento e informação. As Histórias em Quadrinhos (HQs) são uma ferramenta lúdica que pode ser utilizada para informar e ilustrar um conceito científico. Pensando no potencial dessa mídia para a divulgação de ciências, foi elaborada uma HQ em parceria com o CeRTEV – Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros, denominada “Histórias de vidro em quadrinhos”. Foram produzidos três números, dos quais o segundo número foi lido e analisado por uma turma de alunos do Ensino Médio (segundo ano) e por uma turma de alunos de graduação e professores em um congresso de Educação em Química. As respostas foram analisadas por meio da análise qualitativa, análise quantitativa e da análise de conteúdo, e os resultados permitem evidenciar o potencial de divulgação científica presente na HQ." 
Texto extraído de:  acervo academia.edu

"O material a seguir foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV- Center for Research, Technology and Education in Vitreous Materials) a partir de 2013. Sob coordenação de Edgar Dutra Zanotto, da UFSCar, o grupo reúne 14 professores e 50 pesquisadores, incluindo alunos de graduação, pós-graduação e pós-doutorandos da UFSCar, USP - São Carlos e UNESP-Araraquara. O CeRTEV realiza pesquisa básica e aplicada relacionada a materiais vítreos, promovendo também atividades ligadas à educação, à difusão do conhecimento e à transferência de tecnologia. Somos um dos dezessete Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)."
Texto extraído de: CeRTEV

Trecho dos Mangás produzidos no âmbito do projeto

Trecho História do Vidro - Vol. 1 - Origens do vidro - máquinas térmicas - extraídos de CeRTEV


Trecho História do Vidro - Vol. 2 - Reciclagens do Vidro - reflexão, refração - extraídos de CeRTEV

Trecho História do Vidro - Vol. 3 - Fibra Óptica - reflexão, refração - extraídos de CeRTEV

Trecho História do Vidro - Vol. 4 - Vidro na Medicina - extraídos de CeRTEV

Mangás produzidos no âmbito do projeto - extraídos de CeRTEV



Conclusão das autoras

"A história em quadrinhos, em particular o Vol. 2, mostrou-se um material didático, interessante e lúdico para a maior parte do público que leu e a avaliou por meio de um questionário, portanto ela pode ser considerada útil para o ensino e divulgação de ciências. A análise de conteúdo também auxilia a reforçar essa afirmação, visto que é possível encontrar todas as categorias relacionadas à divulgação científica na HQ, sendo assim, o material possui as características pertinentes em termos de divulgação científica.
As respostas analisadas nos permitem afirmar o potencial da utilização das HQs no ensino e divulgação de ciências, comentada na introdução desse trabalho. A HQ se mostrou um material lúdico e que entretêm os leitores, características que foram ressaltadas em várias respostas abertas. A questão do envolvimento da história e dos personagens também foi mencionada nas respostas, sendo um fator importante nas HQs, tanto direcionadas à divulgação de conceitos científicos como nas de cunho mais comercial.
O humor presente na história se apresentou nas respostas que enfatizavam o aspecto divertido da HQ. Além disso, o caráter educacional e informativo foi ressaltado em várias respostas abertas, bem como o fator lúdico e de entretenimento, características que são importantes em um material direcionado à divulgação científica. Como uma ferramenta para o ensino de ciências, a HQ também se provou efetiva para utilização na sala de aula, onde os alunos do ensino médio comentam sobre a forma em que a explicação científica foi colocada, de maneira sucinta e explicativa. Já os alunos de ensino superior ressaltam o aspecto educacional do material, aliado ao fator lúdico.
Os resultados também permitiram evidenciar o perfil do público por meio das respostas escritas obtidas do questionário. Enquanto os alunos de ensino médio se preocuparam no aspecto conteudista do material, ou seja, mencionando os tópicos relacionados ao processo, fabricação e reciclagem do vidro, o público de ensino superior mostrou-se preocupado com o aspecto educacional da HQ, enfatizando seu caráter lúdico e didático. Em ambos os públicos, são ressaltadas respostas positivas sobre o material, evidenciadas nas questões de múltipla escolha, nas quais a maioria das pessoas respondeu em concordar parcialmente ou concordar totalmente a respeito das perguntas “Diga o quanto você gostou do mangá” e “Você concorda ou discorda dessa afirmação: as histórias em quadrinhos (HQs) podem divulgar e ensinar ciência”.
Observa-se que as HQs em ensino e divulgação científica, são úteis para informar aos leitores sobre assuntos científicos de uma forma lúdica e divertida, utilizando a narrativa sequencial dos quadrinhos, composta pela interação das imagens e do texto e cada vez mais são utilizadas para essa finalidade, haja visto a bibliografia que adota a ilustração como suporte para disseminação de conteúdo. O diferencial dessa proposta está não só na divulgação da metodologia de criação/ilustração, mas também nesse retorno do público alvo, unindo ensino, pesquisa e extensão num mesmo trabalho, adensando as iniciativas no uso dos quadrinhos como prática de divulgação científica. A pesquisadora-ilustradora apresenta-se de um modo particular, sendo crítica e, ao mesmo tempo, ponte entre arte e ciência, uma parceria que gera bons resultados."
Texto extraído de:  acervo academia.edu

Artigo

 

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