UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE TRIGONOMETRIA A PARTIR DO USO DE QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO
Esta postagem versa sobre a dissertação de mestrado de ROBERTO DA ROCHA MIRANDA sob o título UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE TRIGONOMETRIA A PARTIR DO USO DE QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ensino de Ciências e Matemática Área de Concentração: Matemática, orientado pela Profa. Dra. Ana Carolina Costa Pereira.
Segundo ROBERTO DA ROCHA MIRANDA aponta que "os docentes de Matemática, ao longo de sua formação e atuação, possuem dificuldades no trabalho do conteúdo de Trigonometria, portanto existe a necessidade de utilizar recursos didáticos que facilitem o ensino, possibilitem interações professor-aluno e que tornem a aula interessante e motivadora. Sendo assim, a pesquisa objetivou apontar caminhos para o ensino de trigonometria através do produto educacional com base em tirinhas para o ensino de Trigonometria. Utilizamos um estudo bibliográfico como base para construção de nossa discussão teórica e na elaboração de nosso objeto de aprendizagem. Foi criada uma história em quadrinhos no formato de tiras denominada “As aventuras de Dreamer no mundo trigonométrico”. As tirinhas, que foram confeccionadas à mão livre, são embasadas em assuntos trigonométricos relacionando o uso deste conhecimento à sua aplicabilidade no cotidiano. A partir das tirinhas, foram desenvolvidas sequências didáticas que explicam ao professor como eles podem utilizar este recurso didático em sala de aula. Foram confeccionadas duas sequências didáticas: Trigonometria no Triângulo Retângulo e a Trigonometria na Circunferência com oito atividades cada sequência. Assim identificamos os autores referencias do ensino com quadrinhos que é possível metodologias diferentes para o aprendizado de Trigonometria. Conclui-se que esse material tem potenciais didáticos que ajudam o professor de Matemática a incrementar sua prática didática com situações que esclarecem questionamentos, trazem curiosidades, tornando as aulas ainda mais dinâmicas e o aluno participativo, crítico e reflexivo nas aulas, socializando seus achados e compreendendo a aplicação e resolução de problemas por meio da mobilização dos conhecimentos trigonométricos através das atividades desencadeadas pelas tiras confeccionadas."
Trecho da história em quadrinhos produzida no âmbito da pesquisa
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Extraída de REPOSITÓRIO UFC |
História em quadrinhos produzida no âmbito da pesquisa
Conclusões do autor:
ROBERTO DA ROCHA MIRANDA conclui que "diante da conjuntura da sociedade contemporânea, os professores de Matemática devem estar preparados para os desafios e obstáculos na sua atuação no magistério. Para que isso ocorra, é necessário se apropriar das mídias e recursos didáticos que proporcionem a melhoria do aprendizado, estimulem, motivem os estudantes a refletirem, criticarem, discutindo, dando significado e relacionando seu aprendizado com suas vivências. Na busca de superar as deficiências no processo de ensino de Trigonometria, foi desenvolvido um material didático para que o professor articule os conhecimentos trigonométricos por meio das tiras. Para qualquer tipo de recurso didático que seja utilizado pelo docente, é necessário que ele passe pelo processo de sensibilização e aceitação a fim de que não recue ou rejeite essa nova possibilidade, buscando alinhá-la às suas práticas e trazendo resultados positivos.
Ao revelar as possibilidades e desafios no ensino de Matemática com o uso de HQs, pode-se concluir que: as HQs são um recurso didático-pedagógico de inúmeras potencialidades que contribuem para que a aula de Matemática possa ser dinâmica e motivadora, além fomentar a leitura, empreendendo discussões com certo rigor científico a partir de situações que envolvem elementos da vida diária que proporcionam a resolução de problemas; as experiências de pesquisas com as HQs mostram o êxito da utilização destes recursos para retenção e assimilação de saberes matemáticos, o que mostra que a utilização de imagens podem ajudar na aprendizagem, podendo prender a atenção por conter informações complementares ao texto verbal, o que mostra o potencial dos textos visuais na era de avanços tecnológicos no qual cercam em todos os contextos sociais; Neste contexto, as HQs devem ser lidas, selecionadas a partir da temática, desmistificando a ideia de qualquer HQ pode ser trabalhada em sala de aula, onde o professor fará com o que os estudantes leiam, interpretem a imagem relacionada com o texto verbal a fim de que eles possam resolver problemas, discutir sobre o conhecimento matemático aprendido e socializando seus achados com toda a sala de aula. Para que o professor possa obter êxito em seus trabalhos com HQs, deve-se ter planejamento e tempo para seleção de um bom material; O docente ao confeccionar sua HQ deve tomar cuidado ao inserir o conhecimento matemático a fim de que não perca a atratividade do estudante pela sua leitura; O professor deve fomentar a criação de espaços na escola que estimulem a leitura de HQs, através de políticas públicas percebemos a inclusão de livros paradidáticos de literatura com adaptações quadrinizadas, assim o professor pode ler, compreender e incrementar suas práticas pedagógicas por meio de projetos; O não saber desenhar pode ser superado utilizando softwares para criação de HQs, ou o processo de colagem figuras que são estratégias que podem contornar este obstáculo; A importância do professor possa se sensibilizar, apropriar para que se possa utilizar diversas mídias potencializando o ensino e instigando os alunos ao aprendizado agregando um currículo cultural.
A partir destes achados de pesquisa, acerca da prática docente com as HQs para o ensino de Matemática, este estudo concorda com Vergueiro (2009 e 2006), Moya (1994), Eisner (2001), McCloud (1995), Cirne (1990) e Alcântara (2014 e 2018), que destacam as HQs como recurso didático-pedagógico que possuem enormes potenciais para o ensino e que cabe o professor conhecer e alimentar práticas didáticas com este recurso que colherá bons resultados, sendo trabalhadas de forma planejada e com bom senso. Assim pode-se perceber que a prática com quadrinhos pode ser incorporadas as aulas de matemática, como também desmistificar a ideia de subleitura para que assim haja a sensibilização e a familiarização com a linguagem, promovendo uma perspectiva formativa significante na atuação do magistério no ensino de educação básica. Dentre as dificuldades e recursos didáticos para o ensino de trigonometria destacamos: a desarticulação das ideias dos docentes sobre os conteúdos trigonométricos da Trigonometria no triângulo retângulo, trigonometria na circunferência e definições formalizadas das noções básicas de trigonometria que vão desde conhecimentos básicos, a dificuldade em ministrar aulas sobre trigonometria, por precisarem de uma atenção maior e recapitular algumas operações com números irracionais, além de uma interpretação geométrica o que evita muito o uso exaustivo de fórmulas, os docentes estarem presos ao livro didático evitando os desenvolver práticas pedagógicas e utilização de recursos didáticos, além do tempo muito curto para elaboração de atividades por meio de aulas dinâmicas que proporcionem situações diferenciadas durante as aulas.
Dentre os recursos didáticos para o ensino de Trigonometria tem-se: a história da matemática, jogos, recursos tecnológicos e histórias em quadrinhos, percebe-se que as HQs se sobressaem, pois além de elas podem estimular os estudantes a leitura, reflexão, trabalhar diferentes temas, pode fomentar aos professores, alunos e interessados pelo conteúdo conhecer por meio dela outros recursos didático-pedagógicos, assim as HQs podem ser um recurso de divulgação científica que leve o conhecimento matemático de forma leve, criativa e lúdica para a comunidade em que o aluno está inserido, assim o conhecimento pode ultrapassar as barreiras da universidade e conseguir chegar a todos, democratizando o conhecimento.
Iniciou-se este estudo a partir do questionamento: De que maneira as tirinhas podem ser utilizadas como recurso didático facilitador nas aulas de Trigonometria? Eis aqui os achados: As práticas dos docentes podem ser enriquecidas com ampliação de interações entre aluno-professor, aluno-aluno e aluno-conteúdo trigonométrico alicerçadas por meio das sequências didáticas construídas que mobilizam saberes trazidos pelos alunos, o saber da troca de experiências, e o saber do docente que intervém quando é necessário guiando os estudantes quando se é necessário; A formação dos conhecimentos através de aulas práticas desencadeadas pelas tiras, o que propõe aos alunos como protagonistas da construção do seu conhecimento assim o docente dinamiza a aula por meio de problemáticas levantadas ao desenrolar da aula; Há ainda o destaque para as aprendizagens que os docentes devem possuir sobre a interpretação da imagem e dos elementos presentes nas tiras a fim de que o aluno possa compreender a ideia do conceito matemático inserido na tira;
A tira como forma de divulgação científica para que o professor possa compreender de forma sistematizada, conectada e gradual do conhecimento de trigonometria alguns porquês de estratégias esclarecendo dúvidas e proporcionando o desenvolvimento do aprendizado pelos estudantes de forma leve e lúdica. As tiras também fomentam a pesquisa em outros meios e mídias para que o aluno possa conhecer um pouco mais sobre personagens históricos, entes trigonométricos, resoluções de problemas, interpretações e abordagens diferenciadas de se resolver um mesmo problema. Além de evidenciar como metodologias de abordagem de ensino, como seminários, criação de tiras, construção de instrumentos históricos e aulas de campo.
As tiras foram escolhidas, dentre os formatos de HQs, como a que melhor se adaptam aos interesses desta pesquisa. Suas contribuições vêm a partir de serem narrativas curtas, que podem trabalhar diferentes assuntos e facilmente aplicáveis na construção de questões. As dificuldades pertinentes ao trabalho foram a elaboração das tiras, onde cada tira necessitava de um roteiro, um traço, uma pintura, isso custou bastante tempo, porém foi um trabalho gratificante e bem planejado, o que corrobora com Ramos (2017), que para se obter sucesso com o uso de tiras para o ensino está na mão de quem conduz o processo de ensino-aprendizagem, o que demonstra uma preocupação que o docente deve ter ao selecionar e construir tiras alinhando de forma organizada, planejada, criativa, inteligência e, claro, uma boa dose de bom senso.
É importante que o professor possa promover momentos pelos quais os estudantes possam conhecer personagens que são inseridos, já que a tira é uma narrativa curta, assim como conhecimento matemático, além de trabalhar oficinas de quadrinhos no qual o aluno aprenderá um pouco mais sobre seus formatos e elementos para construção de sua própria historinha, sabendo desenhar ou não, para aqueles que não sabem poderão usar colagens e softwares para criação das HQs.
O processo criativo da criação de tiras utilizando a metodologia de Carvalho (2006) para o ensino de trigonometria vai desde a criação do personagem, do roteiro e de como deverá ser encaixado o conteúdo matemático. O professor deve explorar a criatividade a fim de alinhar os conhecimentos trigonométricos em uma narrativa coesa e caso isso não seja possível possa trabalhar com tiras seriadas, assim propicia aulas mais dinâmicas, participativas, sem o uso exaustivo de fórmula e exercícios resolvidos.
O professor perceberá, por meio das sequências didáticas criadas, a articulação
sucinta que elas fazem com a realidade do estudante, onde elas trabalham de forma humorada e contextualizada os assuntos trigonométricos pertinentes ao currículo do Ensino Médio. Neste trabalho, percebeu-se a sua aplicação na construção de rampas para melhoria da acessibilidade, as estações do ano podendo ser definidas usando noções básicas de Trigonometria, a contribuição hindu para a Trigonometria de hoje, o uso de memes para atrair o aluno, a música para introduzir o conteúdo da tira, isso pôde ser encontrado dentro do produto educacional confeccionado.
Os questionamentos iniciais propostos sempre no início das atividades propõem ao professor uma possibilidade de conhecer o que os alunos aprenderam como eles interpretam esses conhecimentos e adequam em suas vivências.
O processo de repassar as respostas destes questionamentos que partem do professor e do contato inicial com a tira faz com que os alunos possam organizar suas ideias, criem argumentos, reflitam e dialoguem com o conteúdo das tiras.
Além de socializar estas interpretações a fim que haja pequenos debates no qual o professor irá intervir quando necessário. As tiras também facilitam para que os alunos pesquisem, sendo uma ótima forma de divulgação científica por adaptar uma linguagem científica em uma linguagem acessível não perdendo sua clareza e objetividade.
Ao revelar as possibilidades e desafios no ensino de Matemática com o uso de HQs, pode-se concluir que: as HQs são um recurso didático-pedagógico de inúmeras potencialidades que contribuem para que a aula de Matemática possa ser dinâmica e motivadora, além fomentar a leitura, empreendendo discussões com certo rigor científico a partir de situações que envolvem elementos da vida diária que proporcionam a resolução de problemas; as experiências de pesquisas com as HQs mostram o êxito da utilização destes recursos para retenção e assimilação de saberes matemáticos, o que mostra que a utilização de imagens podem ajudar na aprendizagem, podendo prender a atenção por conter informações complementares ao texto verbal, o que mostra o potencial dos textos visuais na era de avanços tecnológicos no qual cercam em todos os contextos sociais; Neste contexto, as HQs devem ser lidas, selecionadas a partir da temática, desmistificando a ideia de qualquer HQ pode ser trabalhada em sala de aula, onde o professor fará com o que os estudantes leiam, interpretem a imagem relacionada com o texto verbal a fim de que eles possam resolver problemas, discutir sobre o conhecimento matemático aprendido e socializando seus achados com toda a sala de aula. Para que o professor possa obter êxito em seus trabalhos com HQs, deve-se ter planejamento e tempo para seleção de um bom material; O docente ao confeccionar sua HQ deve tomar cuidado ao inserir o conhecimento matemático a fim de que não perca a atratividade do estudante pela sua leitura; O professor deve fomentar a criação de espaços na escola que estimulem a leitura de HQs, através de políticas públicas percebemos a inclusão de livros paradidáticos de literatura com adaptações quadrinizadas, assim o professor pode ler, compreender e incrementar suas práticas pedagógicas por meio de projetos; O não saber desenhar pode ser superado utilizando softwares para criação de HQs, ou o processo de colagem figuras que são estratégias que podem contornar este obstáculo; A importância do professor possa se sensibilizar, apropriar para que se possa utilizar diversas mídias potencializando o ensino e instigando os alunos ao aprendizado agregando um currículo cultural.
A partir destes achados de pesquisa, acerca da prática docente com as HQs para o ensino de Matemática, este estudo concorda com Vergueiro (2009 e 2006), Moya (1994), Eisner (2001), McCloud (1995), Cirne (1990) e Alcântara (2014 e 2018), que destacam as HQs como recurso didático-pedagógico que possuem enormes potenciais para o ensino e que cabe o professor conhecer e alimentar práticas didáticas com este recurso que colherá bons resultados, sendo trabalhadas de forma planejada e com bom senso. Assim pode-se perceber que a prática com quadrinhos pode ser incorporadas as aulas de matemática, como também desmistificar a ideia de subleitura para que assim haja a sensibilização e a familiarização com a linguagem, promovendo uma perspectiva formativa significante na atuação do magistério no ensino de educação básica. Dentre as dificuldades e recursos didáticos para o ensino de trigonometria destacamos: a desarticulação das ideias dos docentes sobre os conteúdos trigonométricos da Trigonometria no triângulo retângulo, trigonometria na circunferência e definições formalizadas das noções básicas de trigonometria que vão desde conhecimentos básicos, a dificuldade em ministrar aulas sobre trigonometria, por precisarem de uma atenção maior e recapitular algumas operações com números irracionais, além de uma interpretação geométrica o que evita muito o uso exaustivo de fórmulas, os docentes estarem presos ao livro didático evitando os desenvolver práticas pedagógicas e utilização de recursos didáticos, além do tempo muito curto para elaboração de atividades por meio de aulas dinâmicas que proporcionem situações diferenciadas durante as aulas.
Dentre os recursos didáticos para o ensino de Trigonometria tem-se: a história da matemática, jogos, recursos tecnológicos e histórias em quadrinhos, percebe-se que as HQs se sobressaem, pois além de elas podem estimular os estudantes a leitura, reflexão, trabalhar diferentes temas, pode fomentar aos professores, alunos e interessados pelo conteúdo conhecer por meio dela outros recursos didático-pedagógicos, assim as HQs podem ser um recurso de divulgação científica que leve o conhecimento matemático de forma leve, criativa e lúdica para a comunidade em que o aluno está inserido, assim o conhecimento pode ultrapassar as barreiras da universidade e conseguir chegar a todos, democratizando o conhecimento.
Iniciou-se este estudo a partir do questionamento: De que maneira as tirinhas podem ser utilizadas como recurso didático facilitador nas aulas de Trigonometria? Eis aqui os achados: As práticas dos docentes podem ser enriquecidas com ampliação de interações entre aluno-professor, aluno-aluno e aluno-conteúdo trigonométrico alicerçadas por meio das sequências didáticas construídas que mobilizam saberes trazidos pelos alunos, o saber da troca de experiências, e o saber do docente que intervém quando é necessário guiando os estudantes quando se é necessário; A formação dos conhecimentos através de aulas práticas desencadeadas pelas tiras, o que propõe aos alunos como protagonistas da construção do seu conhecimento assim o docente dinamiza a aula por meio de problemáticas levantadas ao desenrolar da aula; Há ainda o destaque para as aprendizagens que os docentes devem possuir sobre a interpretação da imagem e dos elementos presentes nas tiras a fim de que o aluno possa compreender a ideia do conceito matemático inserido na tira;
A tira como forma de divulgação científica para que o professor possa compreender de forma sistematizada, conectada e gradual do conhecimento de trigonometria alguns porquês de estratégias esclarecendo dúvidas e proporcionando o desenvolvimento do aprendizado pelos estudantes de forma leve e lúdica. As tiras também fomentam a pesquisa em outros meios e mídias para que o aluno possa conhecer um pouco mais sobre personagens históricos, entes trigonométricos, resoluções de problemas, interpretações e abordagens diferenciadas de se resolver um mesmo problema. Além de evidenciar como metodologias de abordagem de ensino, como seminários, criação de tiras, construção de instrumentos históricos e aulas de campo.
As tiras foram escolhidas, dentre os formatos de HQs, como a que melhor se adaptam aos interesses desta pesquisa. Suas contribuições vêm a partir de serem narrativas curtas, que podem trabalhar diferentes assuntos e facilmente aplicáveis na construção de questões. As dificuldades pertinentes ao trabalho foram a elaboração das tiras, onde cada tira necessitava de um roteiro, um traço, uma pintura, isso custou bastante tempo, porém foi um trabalho gratificante e bem planejado, o que corrobora com Ramos (2017), que para se obter sucesso com o uso de tiras para o ensino está na mão de quem conduz o processo de ensino-aprendizagem, o que demonstra uma preocupação que o docente deve ter ao selecionar e construir tiras alinhando de forma organizada, planejada, criativa, inteligência e, claro, uma boa dose de bom senso.
É importante que o professor possa promover momentos pelos quais os estudantes possam conhecer personagens que são inseridos, já que a tira é uma narrativa curta, assim como conhecimento matemático, além de trabalhar oficinas de quadrinhos no qual o aluno aprenderá um pouco mais sobre seus formatos e elementos para construção de sua própria historinha, sabendo desenhar ou não, para aqueles que não sabem poderão usar colagens e softwares para criação das HQs.
O processo criativo da criação de tiras utilizando a metodologia de Carvalho (2006) para o ensino de trigonometria vai desde a criação do personagem, do roteiro e de como deverá ser encaixado o conteúdo matemático. O professor deve explorar a criatividade a fim de alinhar os conhecimentos trigonométricos em uma narrativa coesa e caso isso não seja possível possa trabalhar com tiras seriadas, assim propicia aulas mais dinâmicas, participativas, sem o uso exaustivo de fórmula e exercícios resolvidos.
O professor perceberá, por meio das sequências didáticas criadas, a articulação
sucinta que elas fazem com a realidade do estudante, onde elas trabalham de forma humorada e contextualizada os assuntos trigonométricos pertinentes ao currículo do Ensino Médio. Neste trabalho, percebeu-se a sua aplicação na construção de rampas para melhoria da acessibilidade, as estações do ano podendo ser definidas usando noções básicas de Trigonometria, a contribuição hindu para a Trigonometria de hoje, o uso de memes para atrair o aluno, a música para introduzir o conteúdo da tira, isso pôde ser encontrado dentro do produto educacional confeccionado.
Os questionamentos iniciais propostos sempre no início das atividades propõem ao professor uma possibilidade de conhecer o que os alunos aprenderam como eles interpretam esses conhecimentos e adequam em suas vivências.
O processo de repassar as respostas destes questionamentos que partem do professor e do contato inicial com a tira faz com que os alunos possam organizar suas ideias, criem argumentos, reflitam e dialoguem com o conteúdo das tiras.
Além de socializar estas interpretações a fim que haja pequenos debates no qual o professor irá intervir quando necessário. As tiras também facilitam para que os alunos pesquisem, sendo uma ótima forma de divulgação científica por adaptar uma linguagem científica em uma linguagem acessível não perdendo sua clareza e objetividade.
A pesquisa teve como resultados: um site (figura 90) que integra as tiras, historinhas confeccionadas, sequências didáticas e um perfil no Instagram, representado na figura 91 (como forma de divulgação das tiras nas redes sociais), todos voltados para o ensino de Trigonometria. Surgiu em demanda do mestrado, mas sobre o interesse de disponibilizar um bom material para incrementar a prática pedagógica de professores de Matemática na Educação Básica no ensino de Trigonometria.
Assim foi criado o personagem Dreammer, um professor de Matemática que
desvenda o mundo da Trigonometria. Além dele, Alfredo, um quadrinista que gosta muito de Matemática e por fins educativos cria tiras para o ensino de Trigonometria pois a maioria dos seus amigos achavam o conteúdo chato e sem aplicação nenhuma para o cotidiano, por meio de desmitificar essas ideias errôneas sobre a Trigonometria, ele cria tiras no qual usa Dreammer para viver altas aventuras, e suas intervenções nas tiras explicitam dúvidas, definições e mostra de maneira simples como a Trigonometria é importante para nossa sociedade.
O personagem tem a cabeça em formato de gota, que segundo Alfredo explicita que o que conhecemos é uma gota diante do que desconhecemos, fazendo referência a Newton, os cabelos são no formato de asas, que mostra o quanto sua imaginação pode voar para transmitir o seu saber, além das intervenções do próprio criador para definir, criar questões e respondê-las. Além de Alfredo criar personagens que são números, razões trigonométricas, até entes da matemática como fossem seres vivos, no qual interagem e transmitem ideias que possuem um intuito de transmitir um conhecimento trigonométrico.
Com esta melhoria, pretende-se minimizar as dificuldades do docente ao incorporar as HQ/tirinhas para sua prática pedagógica e trazer melhorias para que os alunos possam compreender os assuntos trigonométricos de forma lúdica, motivadora e que instigue ao aprendizado.
Constituem de produções sistematizadas que agregam a história da Trigonometria, aplicações no cotidiano, tira dúvidas, algumas histórias humoradas para fixação de fórmulas que por meio das sequências didáticas norteiam a implementação dessas tiras para o ensino de Trigonometria, as quais foram descritas as orientações para que o professor possa explorar de forma significativa o recurso das HQs (no formato de tiras ), contendo o tempo destinado para realização de cada atividade, os pré-requisitos necessários para que o aluno possa ter êxito nas atividades desenvolvidas, além de conter questões relacionadas a interpretação da tira, no qual o aluno deverá discutir sobre temáticas diferentes e interpretar imagem/palavra em processo que Brandão (2018) enfatiza ser o processo de alfabetização quadrinizadora, no qual o professor irá intervir quando necessário para que ele possa compreender os elementos característicos das HQs presentes na tira.
O caminho percorrido nesta pesquisa deixa a satisfação de contribuir para o uso deste recurso na sala de aula e apontar novas perspectivas que possam auxiliar aos professores e formandos em suas pesquisas, debates e práticas."
Assim foi criado o personagem Dreammer, um professor de Matemática que
desvenda o mundo da Trigonometria. Além dele, Alfredo, um quadrinista que gosta muito de Matemática e por fins educativos cria tiras para o ensino de Trigonometria pois a maioria dos seus amigos achavam o conteúdo chato e sem aplicação nenhuma para o cotidiano, por meio de desmitificar essas ideias errôneas sobre a Trigonometria, ele cria tiras no qual usa Dreammer para viver altas aventuras, e suas intervenções nas tiras explicitam dúvidas, definições e mostra de maneira simples como a Trigonometria é importante para nossa sociedade.
O personagem tem a cabeça em formato de gota, que segundo Alfredo explicita que o que conhecemos é uma gota diante do que desconhecemos, fazendo referência a Newton, os cabelos são no formato de asas, que mostra o quanto sua imaginação pode voar para transmitir o seu saber, além das intervenções do próprio criador para definir, criar questões e respondê-las. Além de Alfredo criar personagens que são números, razões trigonométricas, até entes da matemática como fossem seres vivos, no qual interagem e transmitem ideias que possuem um intuito de transmitir um conhecimento trigonométrico.
Com esta melhoria, pretende-se minimizar as dificuldades do docente ao incorporar as HQ/tirinhas para sua prática pedagógica e trazer melhorias para que os alunos possam compreender os assuntos trigonométricos de forma lúdica, motivadora e que instigue ao aprendizado.
Constituem de produções sistematizadas que agregam a história da Trigonometria, aplicações no cotidiano, tira dúvidas, algumas histórias humoradas para fixação de fórmulas que por meio das sequências didáticas norteiam a implementação dessas tiras para o ensino de Trigonometria, as quais foram descritas as orientações para que o professor possa explorar de forma significativa o recurso das HQs (no formato de tiras ), contendo o tempo destinado para realização de cada atividade, os pré-requisitos necessários para que o aluno possa ter êxito nas atividades desenvolvidas, além de conter questões relacionadas a interpretação da tira, no qual o aluno deverá discutir sobre temáticas diferentes e interpretar imagem/palavra em processo que Brandão (2018) enfatiza ser o processo de alfabetização quadrinizadora, no qual o professor irá intervir quando necessário para que ele possa compreender os elementos característicos das HQs presentes na tira.
O caminho percorrido nesta pesquisa deixa a satisfação de contribuir para o uso deste recurso na sala de aula e apontar novas perspectivas que possam auxiliar aos professores e formandos em suas pesquisas, debates e práticas."
Texto extraído de: REPOSITÓRIO UFC
Dissertação
Produto educacional criado no âmbito da pesquisa
Artigo:
O estudo das operações com frações por meio quadrinhos para a formação do professor de matemática
Roberto da Rocha Miranda (robertouece@gmail.com)
Silviane da Silva Rocha (silviane.rocha@aridesa.com.br)
Ana Carolina Costa Pereira (carolina.pereira@uece.br)
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